Domingo, 8 de Junho de 2008

A VIDA

a vida é o nosso travesseiro
como é bom assentar a cabeça ao colo duma mulher
minha vida aqui na terra foi uma madastra
vivi na selva e fui alimentado por lobos
as feras não eram animais mas humanos
as arenas foram os enfados dos homens
fui amargorado pelo vinagre das mulheres
espetaram sua lança no meu coração
despojaram a minha sabedoria e puseram a minha cabeça ao ridículo
taparam-me a boca com um pano embebido de vinagre no meu desejo
a vida se tornou dura para mim
vivemos por cima daquilo que foi semeado
sei que tenho uma mãe no céu que me guia
ela é a sabedoria que me consola no meu tormento
meu coração não é deste mundo de tribulação
dificil é superarmos a armadilha do engano
minha verdadeira mãe me tem carregado ao colo
confio nela na realização das minhas obras
sem ela eu não conseguiria suportar a dôr
não teria o alimento que preciso para não perecer
estou de pé graças a ela e exprimo o som da sua voz

publicado por marterra às 19:21
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Sábado, 7 de Junho de 2008

o amor

o amor não é obsessão e possessão. amor é a vontade em si, ela não precisa
que a sustentem, não precisa de ser comandada, nem precisa da vontade de
ninguem. a vontade não é sabedoria e a vontade não tem sabedoria, a vontade
vive no meio da sabedoria e alimenta-se de toda a sabedoria. ela não faz
distinção de nada, pois como é a vontade, ama o seu semelhante e por isso
ama todas as vontades. a vontade pode ser outra vontade ou pode ser muitas
vontades, mas nunca de outra vontade ou de muitas vontades. a vontade é como
o vento que passa entre as árvores, ele não é de ninguem, nem vai a ninguem,
é simplesmente a vontade.

se queres amar as outras vontades, se queres amar a natureza, se queres amar
o teu corpo, se queres amar o teu semelhante, apenas respeita as suas vontades
e não faças gaiolas. pois mais vale um pássaro na mão que muitos a voar.
sustem apenas a tua vontade e não sejes possesso por outras vontades. porque
a tua obsessão te vai corromper e a tua sabedoria obsessiva te vai prender
a ti próprio e nunca mais dali sairás, na tua própria armadilha.

publicado por marterra às 02:10
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Quinta-feira, 22 de Maio de 2008

DAR ESMOLA

os religiosos pensam que há um paraíso que vão comprar com esmolas aos pobres
e um inferno para os restantes.

neste ponto as instituições políticas estão mais perto de alcançar o céu
do que as religiões que tentam comprar um deus.

já se combate a riqueza e a pobreza através de impostos e segurança social.

mas tambem não vão a lado nenhum, pois a humanidade sempre consegue avançar
por cima para o abismo.

o que a humanidade precisa é de alguem que faça entender o bom viver entre
os homens que ainda não deixaram a selva.

se o planeta é de todos, globalmente todos haviam de participar no bem comum.
a sociedade precisa de saber que há coisas mais importantes que o dinheiro.
tudo haveria de ser igual para todos no que respeita ao suprimir necessidades,
não havendo pobre, nem rico, nem ser preciso dar esmolas. tudo o que se alcançasse,
haveria de ser um bem de todos, sem vangloriarismos. porque se vivemos na
mesma natureza, independentemente dos objectivos de cada um, deveriamos partilhar
o mesmo pão, já que fomos recebedores de graça tambem da natureza sem esta
pedir retribuição, como a lisete diz. por isso não deveria de haver ídolos,
nem jet sets, nem figuras vips. apenas somos humanos e todos deveriamos ser
irmãos no espírito, porque somos todos da mesma carne e recebemos todos da
mesma natureza.

não é deus quem vos diz, nem jesus, sou eu que tento que alguma coisa se salve.
e voçês tambem podem ser salvadores.

 

já agora o respeito mútuo por pensamentos e culturas tambem era preciso, o
que há de menos nos religiosos, sendo estes uma vergonha para a humanidade.

 

mas até lá é bom que se ajude o pobre e se berre aos ouvidos dos ricos, para
que o mundo não se escandalize ainda mais. não fazeis mais que o vosso próprio
beneficio, essa é a nossa recompensa de uma vida melhor neste planeta. não
será nenhum paraíso oculto, nem vanglórias. a glória está no nosso prazer
de ter uma vida melhor.

 

já agora. eu sou muito chato com esta história das minhas mulheres, mas fiquei
traumatizado.

tratem todos por igual. não lembem as botas aos ricos, nem procurem as riquezas,
mas o bem estar de todos. não ignoreis os que vos estão próximos. nem se
ajuntem só por causa dos trapos e sexo, mas sim por terem consideração pelo
semelhante como igual a vós.

 

sei que a culpa foi minha, pois por causa da minha solidão não procurei corações, mas alguem que fosse. mas digo-vos, fiz de tripas coração para ter uma família e trataram-me que nem um cão e abandonaram-me no seu quintal, enquanto os outros ainda invejavam o que eu não tinha. não se ajunta com ninguem só para ser alguem na vida e tratar da casa, só se junta quando há sentimentos e convivência para partilhar.

 

não culpo as minhas mulheres, ou minha mãe, ou a humanidade, por causa da sua ignorância.
com minha mãe nem quero pensar. não poderia ter vontades, mas pela fúria que nem imaginam, era perseguido pelas suas vontades.
a primeira mulher me acusou de infidelidade para esconder o seu propósito de casar apenas pelos seus interesse, sem ter sentimentos e convívio. ela e sua família se gabavam por ser um rapaz bondoso e atencioso, como não havia na terra e na família. mas esqueceram-se das minhas necessidades e chamaram-me de aberração quando pedia descanso para os gastos que eram a minha cruz. eu sempre satisfiz os seus prazeres e nem sequer perguntaram pelos meus.

a segunda mulher me acusou de ciúmes para esconder o seu propósito de ter um homem cãozinho em sua casa. gabava-se de eu ser um bom marido e trabalhador. era independente e fulgosa, pelo que me cegou. mas a sua frieza era tal em sentimentos que eu era a ponto de ser  invisível. a minha companhia só servia para falar da vida de outras pessoas ou fazer sexo. stress diário pela lida da casa e no afrouxamento pegar o sono em frente da televisão. na via pública dava a mão só para mostrar aos outros o cãozinho agarrado à trela . a sua aparência é de um amor sentimental fulgoso no meio da sociedade, pelo que me iludiu e ilude quem não  conhecer o seu coração. é apenas representação, do mais artefacto que pode haver, só para atrair. me injuriou perante os colegas, polícia, assistente social e psicólogos. quando se mostrava como ajudar com compaixão, era apenas acusação para esconder a sua frieza. fui internado depois de a deixar, mas foi porque minhas pernas fraquejaram devido à minha solidão. a ela perdou a sua ignorância.

 

perguntam voçês o que a tua história tem a haver com a humanidade.

se analisarem bem:

a minha mãe na história antes de cristo impunha sempre a sua vontade sobre os seus aprisionados, não tendo estes vontades, sobe grande fúria. carreguei muito fardo pesado sem alimentar prazeres como os antigos.

depois cristo no primeiro milénio veio a ganância pelas riquezas e carregar fardos pesados para se conseguir a glória. os infiéis eram esconjurados.

no segundo milénio vieram os políticos e suas classes com o seu poder de sedução de massas, mas com uma frieza total pelo sentimentos das pessoas inigualável. e falem como se saisse rios de mel de sabedoria da sua boca, mas adormecem sobre as necessidades do povo. andam em praça pública de mão dada com o povo e o povo são como cãozinhos atrás dos seus aposentos. metem na cela e em tribunal qualquer um que os afrontar.

publicado por marterra às 02:26
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Quinta-feira, 15 de Maio de 2008

sofrimento é ilusão e loucura

porque as pedras não choram?
porque as árvores não se lamentam?
porque os animais não oram?
porque a erva do campo não reclama quando lhe pisam em cima?
porque as crianças não medem o perigo?
porque a ceara não sofre por causa da foice?
as árvores de fruto por acaso dão caridade?

digo só mais uma coisa: até as pedras têm espírito.

se não conseguires ser melhor que uma pedra, como chegarás a ceara para a foice, como chegarás a árvore que dá sombra, como chegarás à glória da erva que serve de pasto aos animais, como chegarás a ser uma árvore de fruto, que te dá a madeira para os teus palácios e lenha para te aqueceres e para te iluminar, como irão beber da tua água se a tua água é amargosa que nem tu consegues suportar.

não compreendes que a glória dos céus nada tem a haver com a mundana. nos céus há prazeres que nunca alcançarás nos teus prazeres sexuais. nunca alcançarás  num espectáculo, numa roupa bordada a ouro, nem que te fossem dados os maiores prazeres que o dinheiro de dá, nunca irias provar uma gôta sequer do que é a glória dos céus. aprende a sentir a alma das coisas, a ciência do ser e não procures o que já tens. aprender a sentir o que és.

 

não precisarás de pedir esmola, nem terás que dar esmola. não precisarás de favores nem favorecer.
os gemidos, as loucuras, a bôca do prevaricador, do insultuoso, do comediante louco não te fará sair do sono.
os que te quererão galantear e retribuir, te rirás deles.
a dor não te atormentará, nem te lembrarás da morte ou doença.
não te afligirás com fome ou sede, pois tu és a fonte que brota água.

publicado por marterra às 09:58
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Terça-feira, 13 de Maio de 2008

O PENSAMENTO E A VONTADE

o pensamento(nosso pão) é o alimento da nossa vontade(chama:desejo).
o pensamento é o nosso coração e deve ter uma tensão normal, nem alta, nem baixa. porque se pensarmos muito vamos sair fora da realidade, perdemos o norte da nossa vontade e nos confundimos. se pensarmos pouco, perdemos a nossa vontade.

se ouvirmos em demasia os outros(mundo), passamos a pensar como os outros e caimos na vontade dos outros. se tivermos cautela não caimos em suas preocupações, e ouvimos só o que é sábio e bom.

se a minha vontade é ter amigos então não posso pensar que tenho inimigos. se eu não quero que nada se intrometa com a minha vontade então não terei nada em meu pensamento que me contrarei. e qual o pai que quererá contrariar o seu filho e tirar-lhe o pão para lhe dar o que não gosta. pois não existe nenhum deus que submeta os seus filho à sua vontade, mas a vontade do pai é que os filhos alimentem a sua vontade e não a do pai, morrendo estes à fome e o pai acumular em seu estômago.

se o mundo me atormenta, então tapo os olhos. se me preocupa, tapo os ouvidos. se me azeda, tapo a boca.

procuro o bom alimento para a minha vontade. se não quero morrer, penso num mundo sem morte, sem oprimir a vontade. se quero ter amigos não posso impor a minha vontade ou razão sobre a deles. se eu penso em matar alguem então iria pôr a condição de morte em meu mundo. se eu penso em roubar a vontade de outro, então viveria num mundo onde poderiam-me roubar a vontade.

 

o mundo é aquilo que fazemos dele, portanto o nosso pensamento é que faz a imagem do mundo e reflecte aquilo que queremos vêr.

se há alguma coisa que me desagrada então retiro do meu pensamento e isto só é possível com muita vigia, já que foi gravado muitas vezes no nosso cérebro e ficou muito marcado(habituação:vício). muitos dos nossos aborrecimentos foram transmitidos por outros e até pelos nossos próprios pais. mas não é preciso fugir de ninguem, porque toda a fraqueza tem a sua solução. podemos criar o paraíso através do nosso pensamento e depois frutificar com sabedoria. ou criar o inferno e infernizarmos a vida com loucura e infernizar os outros.

é preciso vigiar o nosso pensamento, para que a nossa vontade não nos venha azedar a vida.

a vida deve ser um prazer. e o batimento cardíaco do nosso pensamento deve corresponder à força da nossa vontade.

 

já notou que o sua aparência muda conforme seu pensamento? se estiver preocupado, parece mais velho, mais cansado e parece que viu fantasma ou está algum burro para morrer. se pensar em coisas boas está com uma disposição para enfrentar o universo.

já notou quando lhe desagradou alguma coisa lhe disseram ou fizeram, parece que o seu mundo desabou?

passa-se tudo no nosso pensamento e não no exterior.

se lhe disserem alguma coisa que lhe agrade, parece que todo o seu mundo está completo e seguro e apetece-lhe fazer coisas para agradar. mas veja a força de sua vontade, não vá fazer a vontade de outro. a sua vontade é que é o seu sêr e não o que o outro diz. o que o outro diz é o mundo dele, que só ele conhece, se é verdadeiro ou artimanha, se é bom ou mau. cada um prove na sua força de vontade. não vá acontecer como as minhas mulheres, depois vi que azedou e não era bem aquilo a minha vontade. porque não está na imagem que pensamos vêr, ou que ouvimos das promessas de suas bocas, mas no provar. uma união com outras pessoas, só pode valer se corresponder à força da nossa vontade. se ultrapassa, ou diminui, ou não iguala, ou vamos ser dominados(seduzidos) ou vamos dominar(prostituição). já me aconteceu os dois casos, por isso já abri os olhos.

 

aquilo que os meus olhos vêm é o que estou acostumado a vêr. porque o que eu vejo, é interpretado no meu pensamento conforme as matrizes que opero no que vejo, que o ajudam a assimilar e alimentar a minha força de vontade.

aquilo que oiço ou provo é tambem elaborado por matrizes no meu pensamento.

por exemplo, voçê se acostuma a comêr bolos, por causa da sensação que se acostumou dos doces, mas estes podem lhe causar diabetes, o que lhe vai azedar. o doce e o salgado foi um costume muito enraizado, dificil de vigiar. e voçê se habituou a eles. a cerveja é o contrário dos doces, que é amarga e houve quem se habitou a ela e até apanha cirroses. há outros paladares que depois de habituados se tornam apetitosos, mas que ainda não foram experimentados. e muitos vão sendo experimentados, habituados e que depois se tornam gulosos e obcessivos.
portanto, tudo se passa no nosso pensamento. no que vemos, ouvimos, ou provamos, é conforme as matrizes que operamos em factores ou valores. é como na matemática, multiplicamos aquilo por x ou dividimos por y. e pomos na nossa força de vontade(desejo). depois é que vem os frutos, ou a fermentação, ou o processo, que pode dar em azia, ou uma cólica, ou diabetes, ou baixa de tensão(depressão) ou tensão alta(fúria),...

publicado por marterra às 01:17
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Domingo, 27 de Abril de 2008

EM TEMPOS DE LOUCURA

       Andei por terras geladas, onde a semente não pode germinar. Onde a terra treme com os paços dos gigantes. Icebergs na nebelina atemorizam os habitantes daquela terra. Procurei amigos e não encontrei, até os meus entes regelavam e nada podiam fazer. As naus dos gigantes se enchiam de mártires, que procuravam aquecer-se com o suor do trabalho das grandes caldeiras que faziam mover as naus. E de tão ocupados que estavam, não podiam falar entre si e empurravam os da frente que alimentavam as caldeiras.

      Fui criado ali, puseram-me como carregador como o ventre donde nasci, longe das caldeiras e ensinaram-me a carregar. Ninguém ouvia o que eu dizia, porque não falava como eles e fizeram-me ver que era cego e ignorante, porque era cego e não me apercebia que estava dentro da barriga de uma baleia esfomeada cheia de gigantes da antiga Atlântida.

       Parecia que eu não tinha nascido ali. Queria saltar pelo convés para espreitar lá para fora e puxavam-me para baixo. Olhavam-me com desconfiança, como se eu fosse um rebelde. Queria correr como os outros, talvez para aprender a fugir do perigo, e travavam-me como se eu fosse um ladrão. Nem no ventre onde fui gerado, que era a minha alcofa, me podia refugiar, pois já o tinham levado para usar como esfregona do convés.
    
       Os que se aproximaram de mim, pareciam o meu conforto, na minha infelicidade. Mas eles travavam-me como se eu quisesse fugir e afogar-me. Criei um rebento, mas por causa do ventre que o carregou, parti a minha espinha com o peso da lenha que carreguei para as fornalhas. Cansado de alimentar o ventre insaciável que gerou o meu rebento, me irei na minha fraqueza e o ventre me acusou de malcriado e egoísta. Olhou-me mais os seus com desprezo, como se eu fosse uma fera dominadora que a quisesse devorar. Mas eu não tinha fome, mas cansaço e a vida amargava dentro de meu ventre. Parecia um veneno que me estava a levar à loucura e já estava ficando parecido com os outros. Pensei que era ali que eu tinha abrido os olhos e caído na realidade.

        Já conseguia ver como os outros e gerei outro rebento noutro ventre. Mas o ventre que segurava o meu rebento se tornou amargo para mim e até os outros se tornaram amargos para mim, quando eu pensei que iria conquistar amigos, por conhecer o mundo. Perguntei ao ventre porque era amargo para mim, quando era doce para os outros. Respondeu-me que era louco e desconfiado, por isso era fera dominadora que a queria devorar. Olhei para mim e vi que era uma fera no meio de pastores que guardavam as suas ovelhas fervorosamente, para ninguém as roubar. Então perguntei furiosamente ao ventre, quem eram aquelas pessoas e quem era eu, ao que me respondeu: aquelas pessoas trabalham na grande fornalha e tu és um simples carregador que não pode abrir a boca por causa das basflémias, nem podes olhar para o teu primeiro rebento e este rebento gerado em mim também não é teu. Então me tornei pastor, mas não tinha ovelhas para trabalhar para mim e comecei eu a encher a fornalha. O calor da fornalha levou-me à loucura, juntamente com os gritos dos que trabalhavam ao meu lado. O ventre foi ter com os outros pastores dizendo que eu era um carregador revoltado e louco. Os pastores voltaram-se contra mim dizendo que eu  estava a espalhar uma peste e que estava contaminado com uma doença perigosa. Fugi dali, procurei refugio  no fundo do barco, longe das caldeiras.  Procurei o descanso, longe de todos, tornei-me novamente carregador, o meu ventre que me servia de alcofa e companhia seria então o chão do barco. Talvez ali, eu consiga fazer um bote salva-vidas, com as ripas velhas guardadas no soalho. Para quando, lá do outro lado, as caldeiras rebentarem e afundarem a nau, eu possa fugir no bote, remando para terra amena, onde eu possa descansar no meu ventre com os meus rebentos.
publicado por marterra às 02:29
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